quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Novo single do NX chega às rádios nesta quarta-feira (7)


Depois de levar para casa o prêmio de Hit do Ano do Video Music Brasil 2009, banda lança mais um CD


O novo disco do NX Zero – Sete Chaves – só chega às lojas em 20 de outubro. No entanto, os fãs não precisarão esperar muito para conferir a primeira música de trabalho do quarto CD individual da banda de rock.

O vocalista Diego Ferrero, o Di, confirmou ao R7 que Espero a Minha Vez começa a tocar nas rádios nesta quarta-feira (7). A canção fala sobre esperança e retrata os obstáculos que o grupo passou até atingir o sucesso.

Sete Chaves tem 14 faixas inéditas compostas pela banda e foi gravado de 1º a 23 de setembro, no estúdio Midas, na capital paulista. A produção ficou a cargo de Rick Bonadio (o mesmo cara por trás de bandas como Charlie Brown Jr., CPM 22, Hateen, Tihuana, Fresno, Titãs, Ira! e Mamonas Assassinas) e teve algumas cordas registradas em Nashville, a cidade da música country americana.

Para Di, o disco reflete a nova fase do quinteto em que a maturidade e a conquista por uma sonoridade mais agressiva se completam. O músico acredita que a banda mudou e que a nova pegada está estampada em Sete Chaves.

Agora, aos interessados, só resta esperar mais um pouquinho para ouvir o que Di, Gee, Caco, Fi e Dani preparam



ENTREVISTA DO DI PARA O R7:

R7 – Qual é a diferença entre Sete Chave e os outros discos do NX Zero?
Diego Ferrero –
Acho que conseguimos chegar à sonoridade que sempre buscamos. O disco tem um som mais agressivo e, mesmo assim, tocará nas rádios.

A maneira que nos expressamos em nossas músicas mudou. Não forçamos a barra, não falamos só sobre amor e relacionamentos. Falando sobre política, de uma forma que a galera entenda.

R7 – Por exemplo?
Di – A faixa que abre o disco, Só Rezo, é um exemplo disso. Compus essa música depois que fui a comunidades no Rio de Janeiro com a galera do Afroreggae.

Ao visitar esse lugares, percebi que há muita gente boa por lá. A experiência me chamou atenção e comecei a escrever sobre isso de uma forma natural, sem querer ser político. Foi uma parada bem sincera.

Vamos fazer um show gratuito na comunidade do Vigário. A apresentação vai acontecer provavelmente em novembro.

Acho importante chamar a atenção de questões como essa para molecada que gosta da gente. Hoje, já conseguimos fazer coisas assim. Talvez, antes, nós nem eramos maduros o suficiente para nos expressarmos desse jeito.

R7 – No começo da carreira, o NX Zero não era levado a sério. De 2004 para cá, as coisas mudaram?
Di –
Não ficamos rebatendo as críticas. A cada disco, as músicas começaram a falar por nós e fomos ganhado o respeito das bandas que admiramos como Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, O Rappa e Charlie Brown Jr. Esses grupos prestaram atenção nosso trabalho e nos disseram: “Pô moleca, é isso aí, continuem assim”.

Além disso, um público mais velho começou a ir aos nossos shows e curtir o nosso som. Graças a Deus, conquistamos o nosso espaço. Não estamos aqui para brincar, queremos passar uma mensagem legal. Vivemos de música desde cedo e queremos continuar a fazer isso.

R7 – Hoje, o NX Zero é uma banda diferente?
Di –
Com certeza, fomos obrigados a viver cinco anos em um. E, para sobreviver no meio musical, tivemos de amadurecer muito.


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